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“Eu nunca gostei da matemática, das contas. Contas são exatas e os números se bastam por si só. Não há dúvidas, não há erro. O que é certo é certo, o que não está certo, é errado. A matemática e suas exatidões me cansam. Eu prefiro o mistério das letras, a incerteza das palavras e a beleza das poesias. Palavras não se somam, se completam.”

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Sabe Zé, ontem denoitinha tive uma conversa com Deus.
Ele estava sentado num banquinho, num jardim bem florido desses que a gente quer ficar pra sempre, fiquei feliz quando vi Ele, estava bonito que só.
Deus me disse que estava esperando por mim a algum tempo já. Envergonhei-me por te-lo feito esperar tanto tempo, e tu acredita que ele riu Zé ?

Ri junto feito louca.

E você não vai acreditar, sabe qual foi a primeira pergunta que fiz?
Ei Deus, como você pode amar uma pessoa como eu ?
Ele soltou um sorriso que me amoleceu a alma, sabe Zé vou te contar um segredo.
Acho que ele conhece esse monstro que vive aqui dentro. Você não acredita ?
Ô Zé...
Sabe o que ele me respondeu? NADA, nadica de nada Zé.
Mas Ele me deu um abraço Zé, um abraço que dizia que ele estava ali pra acalmar o meu monstro. E não é que o bicho ficou calminho calminho ?
Eta, esse meu Pai é danado que só. 
                     
                                                    [Fernanda D.]


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